Pernas para que te quero. Esse foi o lema do final dos anos 60. Após o surgimento da mini-saia pela estilista Mary Quant, as mulheres deram seu grito de independência à personalidade. Para provar o poder da beleza feminina, Quant foi receber, em
Mais precisamente em
No mundo da alta costura, Yves Saint Laurent chega a seu apogeu com o lançamento do terninho feminino, o primeiro macacão para a noite, o preto e as bijuterias. Laurent juntou o tecido das roupas masculinas, com riscas finas, e fez com que elas fossem delicadas e elegantes ao corpo da mulher.
Não querendo seguir o estilo mecânico dos pais, a juventude do final de 68 inicia o estilo “hippie” com o lema “paz e amor”. Abrem mão das regalias e começam a viver em comunidades simples. A moda segue o mesmo estilo e surgem as calças “boca de sino”, os coletes, bolsas bordadas, batas indianas com cabelos compridos soltos ou em tranças e óculos escuros.
Com a idéia de cooperação surge o comércio dos brechós, lojas que revendem roupas usadas, e o estilo torna-se mais unissex para relembrar a luta pela igualdade de gênero.
Então chega-se ao ápice de toda a guerrilha aos moldes conservadores. No dia 7 de setembro de 1968, em protesto ao concurso Miss América,
No Brasil, lutava-se contra a ditadura militar, a censura e a reforma educacional Em decorrência dos manifestos contra o poder, as roupas expressavam força, garra e independência. Os cabelos eram compridos para ambos os sexos, jeans desbotados, pés descalços, anéis em todos os dedos, colar de índio, chapéu de cowboy.A moda dos anos 60 entrou na era industrial com as fibras sintéticas (náilon, banlon e tergal) fazendo com que os revolucionários não perdessem o vinco.
De pernas de fora ou cobertas pela pantalona, as moças ganharam o mundo e começaram a acreditar que poderiam um dia ser livres, transar sem engravidar graças à pílula anticoncepcional, trabalhar sem depender do marido e viver felizes para sempre fora das grades do lar.
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