O autor privilegiou muito mais do que vivenciou no ano. Tentou colher depoimentos de pessoas que vieram e apareceram na época, pesquisou materiais que mostravam fatos de 68. Zuenir, em sua viagem cronológica, considera que a revolução cultural mexeu com os jovens que protestaram o governo, de formas indiretas, com passeatas, peças teatrais e informais como, por exemplo, mudando a forma de se vestirem. O divorcio se tornou mais freqüente, a mulher na busca incessante pela independência e o homossexualismo.
No mundo as revoluções estavam explodindo e as notícias que chegavam ao Brasil incentivavam cada vez mais os estudantes a irem às ruas protestar. A morte do estudante Edson Luis Lima Souto, após um confronto entre militares e estudantes, foi o que impulsionou as manifestações populares. As pessoas se sensibilizaram e se juntaram com os movimentos estudantis. Isso fez as pessoas irem às ruas protestar culminando com a “Passeata dos 100 mil.”
Um ano que já começa com mais de 17 casamentos desfeitos no “reveillon da casa da Helô”, teve vários e vários outros acontecimentos. A censura de exibição de fotos, filmes, reportagens ou qualquer outro tipo de publicação dos tumultos que envolvessem os estudantes, o homossexualismo querendo a afirmação social, foram acontecimentos importantes.
Um ano cheio de heróis e bandidos, de paixões e dramas, lutas, vitórias e derrotas chega ao fim com a instituição do AI-5 funcionando como uma forma de repressão ditatorial. Era uma ordem de prisão lida em rede nacional pelo presidente da época, Costa e Silva em uma sexta feira, 13.
Vinte anos depois Zuenir Ventura abre uma janela para o “mundo de
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